The Electric Light Orchestra - Turn To Stone

O Electric Light Orchestra do genial Jeff Lynne foi uma das bandas que mais representou os anos 70, desde a sua primeira formação com Roy Wood e Bev Bevan. Jeff já tinha a bagagem dos 60’s, adorava os Beatles, despejou isso no lindo som do Idle Race e seguiu em frente com o ELO. Com a mistura da música clássica, atravessando a "era disco" dos 70's, os efeitos “espaciais”, com ou sem o uso de sintetizadores, a musicalidade do ELO sempre foi diferenciada. Jeff Lynne conseguiu inventar um rock "sem concorrentes", não existia nada parecido com Sweet Talkin' Woman, Rockaria ou Livin' Thing. Acho que Rock’n’Roll is King foi o primeiro rock de "arrebentar" (totalmente final dos 50's fundido com o estilo de Lynne, com aquele seu arranjo inconfundível) que, pela minha idade, tive o prazer de presenciar seu lançamento em 83, comprar o disco, ouvir muito no rádio, e sonhar em completar 18 anos logo para pegar a estrada e ouvir aquele rockaço muito alto no toca-fitas do carro.

01. Roll Over Beethoven

02. Can't Get It Out Of My Head

03. Dreaming of 4000

04. Sweet Talkin' Woman

05. Daybreaker

05. Rockaria

06. Poor Boy (The Greenwood)

07. Turn to Stone

08. Down Home Town

09. Rock 'n' Roll Is King

10. Hold On Tight

11. All Over The World

12. Calling America

13. Xanadu

14. Twilight

15. So Serious

16. The Way Life's Meant To Be

17. Sweet is the Night

18. Livin' Thing

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- The Electric Light Orchestra (EMI Music) 1971
- Electric Light Orchestra II (Jet Records) 1973
- On the Third Day (Jet Records) 1973
- The Night the Lights Went On (Phantom Import) 1974
- Eldorado (Jet Records) 1974
- Face the Music (Jet Records) 1975
- A New World Record (Jet Records) 1976
- Out of the Blue (Jet Records) 1977
- The Light Shines On (Harvest) 1977
- Discovery (Jet Records) 1979
- ELO's Greatest Hits (Sony Music Distribution) 1979
- The Light Shines On, Vol. 2 (Harvest) 1979
- Time (Jet Records) 1981
- Secret Messages (Jet Records) 1983
- Balance of Power (Jet Records) 1986
- ELO Classics (Sony Music Distribution) 1990
- ELO's Greatest Hits, Vol. 2 (Epic) 1995
- The Collection [Box Set] (Sony Music Distribution) 1995
- The Collection [Cube Version] (Legacy) 1995
- The Gold Collection (Emi) 1996
- Zoom (Epic) 2001
- Early Years (EMI) 2004
- All Over the World (Sony/BMG/Epic) 2005
- Harvest Years 1970-1973 (Emi) 2006
- The Very Best of Electric Light Orchestra (Sony) 2011
- Texto: Tito

The Byrds - Drug Store Truck Drivin' Man (1968-1969)

No início de 68 a experimentação psicodélica dos Byrds estava no auge, esbanjavam obras-primas, como Wasn't Born to Follow e Goin' Back, de Carole King & Gerry Goffin, e Draft Morning, da super-parceria Crosby / Hillman / McGuinn. De repente vem Sweetheart of the Rodeo - “A Trip to the Country” - A banda da Rickenbacker de 12 cordas de McGuinn, as harmonias angelicais e a psicodelia “Eight Miles High” agora se misturavam com o country do “International Submarine” Safe At Home, da figura maior do country rock: Gram Parsons. Parsons mais os "eternos Byrds" Roger McGuinn & Chris Hillman, contando ainda com Clarence White, Lloyd Green, JayDee Maness e John Hartford, estão nesse disco cultuadíssimo por nós, amantes do country rock, “irmãozinho” do Gilded Palace of Sin, dos Flying Burritos. A partir de 1969 com Clarence White no line-up, temos aquela sonoridade de Nashville West  de enlouquecer! O esquema do b-bender inventado por ele e por Gene Parsons: A guitarra tinha um mecanismo através da correia que tensionava o si e dava o efeito de pedal steel. Normalmente Clarence usava sempre a Telecaster assim, tanto em estúdio quanto em shows. Sua técnica era impressionante, sem esquecer do violão, é claro, que ele tocava virtuosamente seguindo a cartilha do bluegrass desde garoto. “McGuinn e Os Byrds na Trilha”: Ainda bem que o filme Easy Rider, de 69, ta sempre aí e é reprisado exaustivamente na TV, pra mostrar It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding) na interpretação sem igual de Roger McGuinn para o clássico de Dylan, além de uma das mais belas cenas do cinema ao som de Wasn't Born to Follow. Aliás, nessa fase, como nas outras, chove Bob Dylan. Tudo o que vem dos Byrds é perfeito. 

01. Mae Jean Goes To Hollywood

02. Nashville West

03. I Am a Pilgrim

04. Sing Me Back Home

05. Wasn't Born To Follow

06. Mr. Spaceman

07. You Ain't Going Nowhere

08. Old John Robertson

09. Tulsa County

10. Ballad of Easy Rider

11. He Was A Friend Of Mine

12. Chimes Of Freedom

13. I Shall Be Released

14. Nothing Was Delivered

15. It's All Over Now, Baby Blue

16. Lay Lady Lay

17. This Wheel's on Fire

18. It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)

19. Buckaroo

20. Hickory Wind

21. Goin' Back

22. Close Up The Honky Tonks

24. Drug Store Truck Drivin' Man

24. You're Still on My Mind

25. Draft Morning

26. One Hundred Years From Now

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- The Notorious Byrd Brothers (1968) Columbia
- Sweetheart of the Rodeo (1968) Columbia
- Dr. Byrds & Mr. Hyde (1969) Columbia
- Ballad of Easy Rider (1969) Columbia
- Live at the Fillmore (1969) Columbia/Legacy
- Bootlegs 1968-69
- Easy Rider - Soundtrack (1969) Dunhill/Reprise
- Texto: AllMusic / Wikipédia / Brahminha / Tito

Eddie Boyd - The Blues Is Here To Stay

Eddie Boyd começou a tocar piano influenciado por Roosevelt Sykes e Leroy Carr. Gravou com a lenda da gaita Sonny Boy Williamson o clássico de 1945, Elevator Woman. É de sua autoria alguns dos mais lindos blues da história como Five Long Years (1952), 24 Hours (1953), Third Degree (com Willie Dixon), e tocou com grandes nomes como Buddy Guy, Fleetwood Mac e John Mayall & The Bluesbreakers. Morreu em 1994, poucos meses antes do lançamento do clássico álbum bluseiro From The Cradle, de Eric Clapton, no qual havia gravado dois de seus blues de forma emocionante.

01. The Blues Is Here To Stay

02. Vacation From The Blues

03. Five Long Years

04. Too Bad

05. Key To The Highway

06. Night Time Is The Right Time

07. Pinetop's Boogie Woogie

08. Talkin' To The Operator

09. Rack 'em Back

10. Dust My Broom

11. Third Degree

12. Empty Arms

13. You Got To Reap

14. I Got The Blues

15. 24 Hours

16. The Big Question

17. Thank You Baby

18. She Is Real

19. I'm a Prisoner

20. Save Her, Doctor

21. Backslap

22. Blue Coat Man

23. She's Gone

24. The Train Is Coming

25. Got Me Seein' Double

26. Nothing But Trouble

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- Five Long Years (1965) Evidence

- Eddie Boyd and His Blues Band feat. Peter Green - 

   with the Bluesbreakers (1967) Decca/Gott Discs/Beat Goes On

- 7936 South Rhodes (1968) Blue Horizon/Epic

- Live Live in Switzerland

- Praise to Helsinki (1970)  Love Records

- Brotherhood (1975) Finnish Blues Society

- Vacation from the Blues (1976) Jefferson

- Lovers Playground (1985) Records

- Live in Switzerland (1995) Live in Switzerland

- A Sad Day (1996) EPM

- Third Degree (1995) Orbis/The Blues Collection

- Eddie Boyd: The Complete Blue Horizon Sessions (2006)

   Columbia/Sony/BMG

- Praise to Helsinki (2007) Universal Distribution

- The Legacy of the Blues vol. 10 - Sonet

- Texto: Wikipedia / Tito

Badfinger - Better Days

Começaram como The Iveys, numa alusão à canção Poison Ivy. Com seu estilo rock’n’roll e referências aos anos 50, conseguiram convencer Mal Evans (roadie dos Beatles) e Peter Asher (da dupla Peter & Gordon) a fazer um teste para o recém lançado selo Apple. Com isso, conseguiram chamar a atenção de Paul McCartney, que deu uma força à banda nesse início de carreira entregando-lhes a música Come And Get It. No final de 1969, para evitar confusões com uma banda mais antiga, chamada The Ivy League, mudaram então o nome para Badfinger, inspirados no nome original da canção With a Little Help from My Friends dos Beatles, que iria se chamar Badfinger Boogie. John Lennon chegou a sugerir que se chamassem The Glass Onion And The Grand Prix. Pete Ham e Tom Evans eram grandes compositores e passaram a oferecer ao mundo canções como Carry On Till Tomorrow,  No Matter What, Day After Day (com direito a duelo de slide guitar entre Pete Ham e George Harrison), entre outras. Até hoje muita gente pensa que Without You é de Harry Nilsson, pela sua maravilhosa interpretação, que a tornou um sucesso estrondoso. Em 1971 o  grupo acompanhou Harrison no concerto para Bangladesh, aquele “showzaço” pioneiro entre as apresentações de rock beneficentes. A parte trágica da história do Badfinger: Pete Ham suicidou-se em 1975 (aos 27 anos!!) quando o empresáio financeiro Stan Polley fugiu com todo o dinheiro do grupo. Faltava um mês para o nascimento de sua filha. Tom Evans também cometeu suicídio em 1983 quando sofria de depressão profunda. Os dois se enforcaram. Os discos póstumos de Pete Ham são essenciais na trajetória musical da banda: 7 Park Avenue e Golders Green, com demos e gravações entre 1967 e 1975. Badfinger é rock’n’roll, power-pop, hard-rock , baladas pop, tudo com uma qualidade inpecável.

01. I'll Be The One

02. Your So Fine

03. No Matter What

04. Come And Get It

05. Day After Day

06. See-Saw Grandpa

07. Know One Knows

08. Believe Me

09. Better Days

10. Catherine Cares

11. Keep Your Country Tidy

12. Shine On

13. It Doesn't Really Matter

14. Thanks To You All

15. Pete's Walk

16. Leaving on a Midnight Train

17. Keyhole Street

18. Whiskey Man

19. Rockin' Machine

20. Love Time

21. Without You

22. Back Again

23. Carry On Till Tomorrow

24. Sweet Tuesday Morning

25. Apple Of My Eye

26. Midnight Caller

27. Maybe Tomorrow

http://www.4shared.com/file/loCuMBSU/Badfinger_-_Better_Days.html

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- The Iveys - Maybe Tomorrow (Apple) 1969

- Magic Christian Music (Apple) 1970

- No Dice (Apple) 1970

- Straight Up (Apple) 1972

- Ass (Apple) 1973

- Wish You Were Here (Warner Bros.) 1974

- Airwaves (Elektra) 1979

- Come and Get It: The Best of Badfinger  (Capitol)

- The Best of Badfinger, Vol. 2 (Rhino)

- The Very Best of Badfinger (Capitol)

- Apple Daze: Rarities Compilation (Raven)

- Day After Day: Live (Rykodisc)

- No Matter What You Are (Purple Pyramid)

- Pete Ham - 7 Park Avenue (Rykodisc) 1967-1975

- Pete Ham - Golders Green (Rykodisc) 1968-1975

- Texto: Wikipedia / AllMusic / Tito

Manfred Mann - Feeling So Good

Além do som, os visuais do tecladista fundador Manfred Mann (aqueles óculos e a barba) e dos outros  Manfreds faziam a diferença nas suas apresentações, como os Beatles, Animals e os Rolling Stones na febre da invasão britânica. Além disso, Paul Jones era um dos maiores vocalistas de R&B dessa “turma” e fazia o elo perfeito de sua gaita com o órgão de Manfred. Deixou a banda em 66 e Mike D’Abo assumiu os vocais já começando com a gravação de Just Like a Woman, na fase mais folk-rock, com Bob Dylan influenciando todas essas bandas. Ao lado dos Byrds, eles foram os melhores intérpretes de Dylan, numa visão do próprio compositor. If You Got To Go, Go Now é minha versão preferida de uma canção da obra de Bob Dylan, perfeita e definitiva, como Mr. Tambourine Man e You Ain’t Goin’ Nowhere com os Byrds. Jack Bruce também tocou baixo na banda antes de formar o Cream ao lado de Eric Clapton e Ginger Baker. Em 1969, Manfred Mann, desfez o seu grupo homônimo e passou a se chamar “Manfred Mann Chapter Three", que viria, rapidamente a evoluir para "Manfred Mann's Earth Band ". R&B, pop, jazz, soul, blues, folk, psicodelia e até o rock progressivo: Manfred Mann explorou com total competência o rock dos dos 60’s e 70’s e é um dos maiores representantes da época.

01. Sack O'Woe
02. 5-4-3-2-1
03. Down The Road Apiece
04. Cock a Hoop
05. Do Wah Diddy Diddy
06. Poison Ivy
07. Bring It To Jerome
08. Pretty Flamingo
09. Tennessee Waltz
10. The Mighty Quinn
11. It's All Over Now Baby Blue
12. Just Like a Woman
13. If You Gotta Go Go Now
14. You Angel You
15. So Long Dad
16. Ragamuffin Man
17. I'm Your Hoochie Coochie Man
18. Let's Go Get Stoned
19. L.S.D.
20. Feeling So Good
21. Ha Ha Said The Clown
22. Satisfaction
23. Do You Have To Do That
24. Fox On The Run
25. Tired Of Trying, Bored With Lying, Scared Of Dying
26. Semi-Detached Suburban Mr. James
27. Brother Jack
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- The Manfred Mann Album (Ascot ALM/ALS) 1964
- The Five Faces of Manfred Mann (His Master's Voice) 1964
- Mann Made (His Master's Voice) 1965
- My Little Red Book Of Winners! (Ascot ALM/ALS) 1965
- Soul of Mann (His Master's Voice) 1965
- Mann Made Hits (His Master's Voice) 1966
- Pretty Flamingo (United Artists) 1966
- As Is (Fontana) 1966
- Manfred Mann’s Greatest Hits (United Artists) 1966
- Up the Junction (Fontana) 1968
- What a Mann (Fontana) 1968
- Mighty Garvey! (Fontana) 1968
- The Mighty Quinn (Mercury) 1968
- Manfred Mann Chapter Three (Polydor/Vertigo) 1969
- Manfred Mann Chapter Three Volume Two   
  (Vertigo/Polydor/Bronze/Cohesion ) 1970
- Manfred Mann's Earth Band (Philips) 1972
- Glorified Magnified (Philips) 1972
- Messin' (Vertigo) 1973
- Solar Fire (Bronze) 1973
- The Good Earth (Bronze) 1974
- Nightingales & Bombers (Bronze) 1975
- The Roaring Silence (Bronze) 1976
- Watch (Bronze) 1978
- Angel Station (Bronze) 1979
- Texto: AllMusic / Wikipedia / Tito

Elmore James - Up Jumped Elmore

O “Rei da Slide Guitar”, dono dos mais famosos riffs do blues usando o pescoço de uma garrafa de vidro, um tubo de alumínio ou até mesmo um canivete. Influenciou uma infinidade de bluseiros e deixou sua marca inconfundível em suas canções ou interpretações. Como Chuck Berry assinava Johnny B. Goode, Roll Over Beethoven e tantos outros clássicos com o mais lindo riff do rock’n’roll, Elmore James fez o mesmo com o blues. Tocava numa altura incrível, I Believe, It Hurts Me Too, Madison Blues, Blues Before Sunrise, The Sky Is Crying e Dust My Broom são exemplos de canções incendiárias com a slide guitar de James. Ry Cooder, George Harrison, Eric Clapton, Muddy Waters, Duane Allman, Brian Jones, Jeremy Spencer, entre outros, utilizavam sua técnica. Ele é mencionado na canção For You Blue, de Harrison, gravada pelos Beatles no disco Let it Be - enquanto John Lennon toca slide, George Harrison diz: ‘Elmore James got nothin' on this, baby’. As versões de The Sky is Crying e It Hurts Me Too executadas por Eric Clapton consagram essas músicas como dois dos blues mais lindos da história. Cheguei a conclusão que é impossível ouvir Elmore James num volume baixo. Eu não consigo...

01. Up Jumped Elmore
02. It Hurts Me Too
03. Madison Blues
04. The Sky Is Crying
05. I Believe
06. Baby Please Set a Date
07. Early One Morning
08. Blues Before Sunrise
09. Standing At The Crossroads
10. Cry For Me Baby
11. Stormy Monday Blues
12. Elmore's Contribution To Jazz
13. I Gotta Go Now
14. Shake Your Moneymaker
15. My Baby's Gone
16. One Way Out
17. Everyday I Have The Blues
18. Dust My Broom
19. Bobby's Rock
20. I'm Worried
21. She Done Moved
22. Hand In Hand
23. Dust My Blues
24. Sunnyland Train
25. Can't Stop Loving My Baby
26. Make My Dreams Come True
27. My Kind Of Woman
28. I Need You Baby
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- The Boomdusters Box (Doxy Records)
- Elmore James (Blue Nite)
- Guitars In Orbit - Golden Classics) (Collectables)
- Blues After Blues (Crown) 1960
- Blues After Hours (Ace) 1961
- Original Folk Blues (United) 1964
- I Need You (P-Vine Records) 1965
- The Late Fantastiacally Great (Ember) 1968
- Something Inside of Me (Bell) 1968
- Dust My Broom (Charly Records)
- To Know a Man (Horizon) 1969
- The Complete Fire & Enjoy Sessions (Collectables)
- Best of the Blues - Dust My Broom (Éditions Atlas)
- Dust My Broom (Tomato Music)
- Elmore James (V & H)
- Slide My Blues (Universal/Saga Blues)
- Every Day I Have the Blues (Passport Audio)
- The Sky Is Crying (Blues Factory)
- Great Blues Masters, Vol. 7 (Recordings Of Substance)
- Slidin' (Charly Records)
- The Classic Recordings (Flair)
- Standing at the Crossroads (Prestige Elite)
- The Sky Is Crying (Camden)
- The Definitive Elmore James (Not Now)
- Broom Dusters: Early Years (Opal)
- The Best of the Modern Years (Metro Blue)
- Dust My Blues (Music Avenue)
- The Final Sessions: New York 1963 (Snapper)
- King of the Slide Guitar (Snapper)

The Beatles - Child Of Nature

O primeiro bootleg dos Beatles foi Kum Back, saiu em 1969 e trazia músicas mixadas do álbum Let It Be feitas pelo engenheiro de som Glynn Johns. Com o passar dos anos surgiram inúmeros álbuns acessíveis, principalmente na era digital. Era uma felicidade total achar um disco com gravações caseiras ou ensaios descontraídos, demos, sobras de estúdio (outtakes). Mesmo só um “one, two, three” a mais do Paul na música já estava bom, (quem é beatlemaníaco como eu sabe do que estou falando) mas quando aparecia um I Threw It All Away / Mama You've Been On My MInd do Dylan no Black Album, ou um Back in the USSR numa versão acústica, no Esher Acoustic Sessions, aí era de arrepiar! O lançamento da série Anthology foi ótimo para nós, caçadores de raridades dos Beatles, pois muitas dessas canções foram resgatadas e lançadas oficialmente. Só nesses ensaios encontrados nos bootlegs podemos ouvir a banda tocando Bob Dylan, que teve grande influência em sua música e “abriu a cabeça” dos Beatles dando início à caminhada de autoconhecimento e experimentações (Rubber Soul, Revolver) desenbocando no disco-marco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Em 1970, George Harrison gravou algumas sessões com Dylan e surgiu um dos meus bootlegs favoritos: Sessions at Columbia Studio. Imperdível.

01. Revolution

02. Suzy Parker

03. Blowin' In The Wind

04. I Threw It All Away

    Mama You've Been On My MInd

05. Rainy Day Woman No 12 & 35

06. I Shall Be Released

07. Two Of Us

08. Back In The USSR

09. Child Of Nature

10. For You Blue

11. Honey Pie

12. Don't Let Me Down

13. Junk

14. Watching Rainbows

15. Along The River

16. LSD

17. The Evening Sun

18. The House Of The Rising Sun

19. While My Guitar Gently Weeps

20. Norwegian Wood (This Bird Has Flown)

21. Nowhere Man

22. Yer Blues

23. Get Back

24. Mother Nature's Son

25. Across The Universe

26. Mailman, Bring Me No More Blues

27. You Win Again

28. One After 909

29. Maxwell's Silver Hammer

30. Goodbye

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- Bootlegs

- Texto: Tito